Wednesday, February 28, 2007

Até

Porque suspiras dessa forma tão intensa?
Pelos momentos que já não voltam onde a voz te fluía e os movimentos dançavam?
Eu sei porque o fazes…talvez! É essa impotência que hoje te invade, e um dia quando ela te alcançou tu orgulhosamente não a aceitaste.
Mas continuas ai! Nada que eu não suspeitasse… afinal nunca partiste de vez!
Muito menos agora o vais fazer, que os dias vão ficando mais longos e te trazem à memória tudo aquilo que um dia tiveste… ou não! Vais chorando as perdas, e assim vais ficando, e ficando... só tu e mais ninguém sabe... até quando…
Vou continuar a ver-te e estar contigo... e só tu e eu sabemos... até sempre!

1 comment:

Tiago said...

Permite que te deixe um poema de que gosto bastante, e que acho que tem algo a ver com o que escreveste...

Salvem as palavras a noite francamente merdosa que tive...

"Toda la noche he dormido contigo
junto al mar, en la isla.
Salvaje y dulce eras entre el placer y el sueño,
entre el fuego y el agua...

He dormido contigo
y al despertar tu boca
salida de tu sueño
me dio el sabor de tierra,
de agua marina, de algas,
del fondo de tu vida,
y recibí tu beso
mojado por la aurora
como si me llegara
del mar que nos rodea."

do Grande Pablo Neruda

Querida Inês, um grande beijo. Bem sei que me tinhas dito para não te agradecer mas tem me sabido bem "usar", passo a expressão, o teu blog para parar e pensar um pouco.

Tiago Albarran