Sunday, December 3, 2006

De novo


Quero voltar ao início de todos os entes e fechar a porta que um dia alguém abriu! E da próxima vez que a desimpedir, perguntar primeiro quem lá vem...

Não é o feitiço nem a magia,
A mandar no envolto deste viver.
Onde o céu não se distingue do mar,
(Como teu corpo moldado ao meu),
E quem o lega também não é um ser!

São os actos impensados,
E esta fome de durar assim,
Sem regras nem posturas,
E só de gestos consumados.

Esta noite vou estar e ficar aqui… na eternidade do tempo e do espaço que nos separa do mundo que não é nosso.
Só sei o que penso e o que sinto, e o que quero falar a quem me toca com o olhar douto da afecção.
Por um dia morreria em ensejo da mágoa que de quando a quando espreita, sem razão nem perdão, no espírito avesso do corpo indignado.

Quero experimentar de novo
A oferenda que um dia condenei!
Olhar-te como da primeira vez,
E dizer-te agora o quanto gostei!

... de novo!

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