
Enquanto a espuma engole as pegadas deixadas, vencida pelo cansaço atiro-me para a areia para recuperar o fôlego que a corrida me roubou. Sinto os músculos a pulsar, e o meu peito num vai vem. Deixo-me embalar pelo som da rebentação, e afagar pelos raios mornos que me vão aquecendo a alma por entre o cheiro e a brisa do mar.
Depois deste momento de mansidão, sento-me a olhar o infinito, onde o azul do céu se funde com o do oceano e onde a minha imaginação costuma pairar. Deixo-me ficar por mais tempo naquela contemplação, meia acordada meia adormecida ...
Lá ao fundo, na outra ponta da praia, vejo semblantes a galgar as ondas montados em tábuas que planam sobre a água. Uns enfrentam a crista quando ela começa e enrolar, outros encaram o envolver já à beira-mar. Mais próximo de mim há um grupo que canta e dança, e no centro da roda que formam dois deles envolvem-se num rodopio de golpes e floreios sem se tocarem. Ainda mais perto, 3 crianças jogam à bola, sem medo das quedas e das rasteiras que vão passando uns aos outros. E assim o tempo passa, para eles e para mim. Olho de novo cada cenário, e neles me revejo. Dou forma a um sorriso, que surge com as imagens formadas pela recordação de momentos onde fomos crianças com a idade de um adulto. E assim, lembro o que me fez sentir feliz por realizar um sonho ou permitir que alguém o realizasse.
Depois deste momento de mansidão, sento-me a olhar o infinito, onde o azul do céu se funde com o do oceano e onde a minha imaginação costuma pairar. Deixo-me ficar por mais tempo naquela contemplação, meia acordada meia adormecida ...
Lá ao fundo, na outra ponta da praia, vejo semblantes a galgar as ondas montados em tábuas que planam sobre a água. Uns enfrentam a crista quando ela começa e enrolar, outros encaram o envolver já à beira-mar. Mais próximo de mim há um grupo que canta e dança, e no centro da roda que formam dois deles envolvem-se num rodopio de golpes e floreios sem se tocarem. Ainda mais perto, 3 crianças jogam à bola, sem medo das quedas e das rasteiras que vão passando uns aos outros. E assim o tempo passa, para eles e para mim. Olho de novo cada cenário, e neles me revejo. Dou forma a um sorriso, que surge com as imagens formadas pela recordação de momentos onde fomos crianças com a idade de um adulto. E assim, lembro o que me fez sentir feliz por realizar um sonho ou permitir que alguém o realizasse.